Talvez seja correto assumir que resenhas são impressões gerais razoavelmente estruturadas a respeito de obras diversas. As resenhas não devem ser muito longas (1), e imagino, devem transmitir aos leitores pontos importantes a respeito do assunto nelas tratado. As resenhas talvez sejam uma espécie de pequeno artigo de opinião, não sei, ainda não estudei o tema o suficiente para pontificar a respeito dele, sei é que as escrevo com muito gosto, embora com técnica imperfeita (2).
Ao longo das próximas semanas vocês encontrarão aqui resenhas; é verdade que algumas delas estarão tão curtas que é mais apropriado chamá-las de notas, contudo existirão outras mais compridas; o importante é que nenhuma delas, nem a maior delas, se alongará em demasia; resenhas alongadas em demasia deixam de ser propriamente resenhas e se tornam ensaios, críticas ou estudos.
A temporada de resenhas inicia amanhã com minhas impressões sobre “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, de Lima Barreto, e termina umas duas semanas depois com o texto a respeito da primeira temporada de “Supernatural”.
Como sempre, sejam bem-vindos e fiquem bem.
1 – A resenha que CS. Lewis fez para “O Hobbit”, por exemplo, tem apenas três parágrafos e não chega a trinta linhas.
2 – Massaud Moisés, em seu “Dicionário de Termos Literários”, dá a seguinte definição para “Resenha”: “Designa todo escrito destinado a informar sobre o conteúdo de uma obra. Via de regra publicada em jornal, não dispensa o julgamento crítico, ainda que implícito ou em plano secundário. Breve e informativa, traduz as reações imediatas do leitor.”
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Bragança Paulista, 2020
Imagem: Ekrulia/Pexels